Em Santarém, que seria capital do Tapajós, 97,78% queriam a divisão.
Em Marabá, que seria sede de Carajás, 93% eram a favor da separação.
Cidades que abrigaram os movimentos separatistas no Pará, Marabá e Santarém tiveram mais 90% de votos a favor da divisão do Pará para criação dos estados de Tapajós e Carajás. A maioria dos eleitores do estado rejeitaram a proposta. As duas cidades seriam capitais das novas unidades da federação se o resultado do plebiscito tivesse permitido a mudança.
Perto das 20h20 (21h20 em Brasília), em Santarém, com 100% das urnas apuradas, 97,78% dos votos eram a favor da criação de Carajás, e 2,22% contra. Sobre a criação de Tapajós, 98,63% eram a favor e 1,37%, contra.
Em Marabá, com 70,57% das urnas apuradas, 93,26% dos votos eram a favor da criação de Carajás e 6,74%, contra. Sobre Tapajós, 92,93% era a favor da criação e 7,07%, contra.
A posição da maioria do eleitorado na capital do estado do Pará, no entanto, era pela manutenção do território. Em Belém, com 99,96% das urnas apuradas, 93,88% dos votos eram contra a criação do estado de Tapajós e 6,12% a favor. Em relação à criação do estado de Carajás, 94,87% era contra e 5,13% a favor.
Com a decisão das urnas, o trâmite para a divisão do estado se encerrou junto com o plebiscito. Dessa forma, a Assembleia Legislativa paraense e o Congresso Nacional não precisarão analisar a divisão do território e criação dos novos estados.
Eleitores festejam em Belém o resultado do plebiscito no Pará, que rejeitou a divisão do estado (Foto: Raimundo Paccó / Frame / Agência Estado)
'Construir juntos'
O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB) afirmou, após a divulgação de que os paraenses rejeitaram a divisão do estado, que um dos "grandes desafios" a partir de agora será tratar dos ressentimentos que surgiram durante a campanha pró e contra o desmembramento.
O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB) afirmou, após a divulgação de que os paraenses rejeitaram a divisão do estado, que um dos "grandes desafios" a partir de agora será tratar dos ressentimentos que surgiram durante a campanha pró e contra o desmembramento.
Perguntado sobre a "animosidade" em razão das campanhas, ele disse: “Esse talvez seja um dos grandes desafios. Acho que deve ser uma questão e objeto de preocupação. Eu me preocupava com o dia do plebiscito, mas me preocupava ainda mais com o dia seguinte”, afirmou.
Panfletos do 'SIM' deixados na rua, neste domingo (11), na capital de Belém. (Foto: TARSO SARRAF/AE)
Eu nunca vir alguem comemorar por está na lama e sem perspectiva de sair, assim foi o povo do não que vive reclamando da situação que vive mas não fez nada para que a situação pudesse mudar, infelizmente vamos ter que ser comandado por esse povo da capital que não quer o seu proprio bem e nem das pessoas do interior do estado, mas a resposta foi dada nas urnas mais de 90% do povo de carajas e tapajos votaram a favor da divisão isso é um bom sinal, se continuarmos assim, na proxima eleição pra governador quem sabe podemos eleger um governador do interior do estado e no pior das hipoteses tirarmos esse governador que está ai.
ResponderExcluirSó sabe da importância de um governo presente quem sofre com a ausência de políticas públicas necessárias para o desenvolvimento de um município. Itaituba, como muito municípios do interior do Pará, sofre por anos com o descaso do governo do Estado, localizado bem longe para que não veja as mazelas do nosso povo.
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