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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Brasil assiste hoje a eclipse lunar total ao pôr do sol

É o primeiro eclipse lunar de 2011 e o mais longo em quase 11 anos

Eclipse lunar ocorrido em dezembro de 2010 em Truckee, California.
Eclipse lunar ocorrido em dezembro de 2010 em Truckee, California. (Getty Images)
O primeiro eclipse lunar de 2011 e o mais longo em quase 11 anos, com quase duas horas de duração, ocorre nesta quarta-feira. Ele será visível para quase todo o mundo, exceção feita à América do Norte e Central. Os brasileiros serão presenteados com uma visão especial, às 17h46 (em Brasília): o pôr do sol deve ocorrer um minuto depois, facilitando a observação deste eclipse total. Além disso, um colorido mais intenso poderá ser observado em função das cinzas provenientes do vulcão chileno Puyehyue.
O eclipse lunar total ocorre quando a Lua cheia entra totalmente dentro do cone de sombra da Terra. “A Lua estará dentro do cone de sombra da Terra, mas a sombra não é escura, pois em volta do nosso planeta há atmosfera que acaba produzindo uma luz difusa, o que pode dar uma aparência mais alaranjada ao fenômeno”, explica o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) André Milone. “Tudo depende das partículas: quanto mais poeira no ar, mais vermelha estará a Lua; quanto menos poeira na atmosfera, mais escura e acinzentada”.
Thinkstock
Composição mostra as diferentes etapas de um eclipse lunar total.
Composição mostra as diferentes etapas de um eclipse total da Lua. 
 
Milone afirma que a Lua já vai nascer eclipsada em boa parte do Brasil e estará posicionada em Brasília quase na altura da linha do horizonte, a apenas cinco graus da Terra. Por este motivo, os melhores pontos de observação estão no litoral. O espetáculo deve terminar às 19h02 (em Brasília), quando o satélite sair totalmente do cone.
Eventos como este ocorrem com certa regularidade. Outro eclipse lunar total deve ocorrer no dia 10 de dezembro, embora não seja observável do Brasil, e mais dois eclipses solares parciais estão previstos para 1º de julho e 25 de novembro, que também não serão vistos do Brasil.
Nasa
Ilustração da Nasa aponta as regiões onde o fenômento pode ser visto: quase todo o mundo, exceção feita à América do Norte e Central
Ilustração da Nasa aponta as regiões onde o fenômento pode ser visto: quase todo o mundo, exceção feita à América do Norte e Central

Fonte: Veja

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