O boletim com prognóstico climático para os meses de fevereiro, março e abril na Amazônia Legal prevê que as chuvas deverão continuar na Amazônia Legal. O boletim, elaborado pela Divisão de Meteorologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), foi divulgado nessa quarta-feira (3), prevendo muita chuva no Pará e a continuidade de chuvas no Amazonas.
De acordo com a meteorologista do Centro Regional do Sipam de Manaus, Ana Cleide Bezerra, os efeitos do El Niño ainda devem influenciar no clima no Amazônas. “Apesar de a região encontrar-se no período chuvoso, a distribuição das chuvas tem sido afetadas pela atuação do El Nino.Ainda estamos sob influência do fenômeno, que gera movimentos descendentes da alta atmosfera para próximo da superfície na porção norte e leste da Amazônia, esses movimentos subsidentes favorecem a diminuição das chuvas”.
Segundo informações da meteorologista sistemas meteorológicos normais do período apresentaram-se durante estação chuvosa, porém o tempo de permanência, a intensidade e a localização têm sido afetados pela presença do El Nino. “A Zona de Convergência Intertropical favoreceu a formação de áreas de instabilidades sobre toda porção norte da Amazônia, porém o tempo de atuação afetou a distribuição das chuvas. O sistema meteorológico conhecido como Alta da Bolívia contribuiu para a maior interação dos sistemas frontais com a convecção no sul e oeste da Amazônia. A Zona de Convergência do Atlântico Sul também atuou em alguns dias, causando chuvas significativas na porção sul da Amazônia”, disse a meteorologista.
Em Manaus a previsão é de que as chuvas fiquem dentro da normalidade, ou seja, a quantidade de precipitação na cidade poderá ocorrer dentro dos padrões. “No mês de fevereiro a quantidade considerada normal é entre 222-306 mm/mês, para o mês de março 240-303 mm/mês e para abril 234-338 mm/mês”.
A previsão de chuvas para o setor norte do Amazonas, sobre a calha do rio Negro, ainda é abaixo dos padrões climatológicos. Porém, no setor sudoeste, sobre a calha dos rios Juruá e Purus, as chuvas poderão apresenta-se acima do normal durante o trimestre. O período chuvoso se estende até março, a partir de abril as chuvas se concentram no centro e norte do Amazonas até aproximadamente meados de maio.
Os próximos três meses no Pará serão de muita chuva. No entanto, choverá menos do que registrado no mesmo período ano passado. As chuvas no Pará deverão permanecer constantes durante o mês de fevereiro e redução do índice pluviométrico será a partir de março. No entanto, não significa que em março choverá menos do que em fevereiro, diz o chefe da divisão meteorológica do Centro Regional do Sipam de Belém, Edson Rocha.
“O que determina o padrão, os índices de normalidade, é a série histórica registrada nas últimas três décadas. Em Belém, os meses de fevereiro, março e abril são mais chuvosos. Entre eles, março é o que registra maiores índices pluviométricos. A redução das chuvas em março não significa que choverá menos do que o esperado para o período, mas não necessariamente menos do que fevereiro”, explica Edson.
(Ascom/Sipam)
De acordo com a meteorologista do Centro Regional do Sipam de Manaus, Ana Cleide Bezerra, os efeitos do El Niño ainda devem influenciar no clima no Amazônas. “Apesar de a região encontrar-se no período chuvoso, a distribuição das chuvas tem sido afetadas pela atuação do El Nino.Ainda estamos sob influência do fenômeno, que gera movimentos descendentes da alta atmosfera para próximo da superfície na porção norte e leste da Amazônia, esses movimentos subsidentes favorecem a diminuição das chuvas”.
Segundo informações da meteorologista sistemas meteorológicos normais do período apresentaram-se durante estação chuvosa, porém o tempo de permanência, a intensidade e a localização têm sido afetados pela presença do El Nino. “A Zona de Convergência Intertropical favoreceu a formação de áreas de instabilidades sobre toda porção norte da Amazônia, porém o tempo de atuação afetou a distribuição das chuvas. O sistema meteorológico conhecido como Alta da Bolívia contribuiu para a maior interação dos sistemas frontais com a convecção no sul e oeste da Amazônia. A Zona de Convergência do Atlântico Sul também atuou em alguns dias, causando chuvas significativas na porção sul da Amazônia”, disse a meteorologista.
Em Manaus a previsão é de que as chuvas fiquem dentro da normalidade, ou seja, a quantidade de precipitação na cidade poderá ocorrer dentro dos padrões. “No mês de fevereiro a quantidade considerada normal é entre 222-306 mm/mês, para o mês de março 240-303 mm/mês e para abril 234-338 mm/mês”.
A previsão de chuvas para o setor norte do Amazonas, sobre a calha do rio Negro, ainda é abaixo dos padrões climatológicos. Porém, no setor sudoeste, sobre a calha dos rios Juruá e Purus, as chuvas poderão apresenta-se acima do normal durante o trimestre. O período chuvoso se estende até março, a partir de abril as chuvas se concentram no centro e norte do Amazonas até aproximadamente meados de maio.
Os próximos três meses no Pará serão de muita chuva. No entanto, choverá menos do que registrado no mesmo período ano passado. As chuvas no Pará deverão permanecer constantes durante o mês de fevereiro e redução do índice pluviométrico será a partir de março. No entanto, não significa que em março choverá menos do que em fevereiro, diz o chefe da divisão meteorológica do Centro Regional do Sipam de Belém, Edson Rocha.
“O que determina o padrão, os índices de normalidade, é a série histórica registrada nas últimas três décadas. Em Belém, os meses de fevereiro, março e abril são mais chuvosos. Entre eles, março é o que registra maiores índices pluviométricos. A redução das chuvas em março não significa que choverá menos do que o esperado para o período, mas não necessariamente menos do que fevereiro”, explica Edson.
(Ascom/Sipam)
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