
O coordenador adjunto da Defesa Civil na região oeste do Pará, Major Augusto Lima, explica que o orgão começou a monitorar as cheias na região no dia 17 de abril, de lá para cá, os números só têm aumentado. 'Com a última chuva outras áreas de Santarém que já haviam sido afetadas, tiveram o agravamento da situação e outras passaram a ser atingidas', conta.
Entre as áreas que foram alcançadas pela força das águas entre a madrugada da quinta-feira (30/04) e a sexta-feira (1º/5), estão os balneários de Santarém, Alter do Chão, Ponta de Pedras, Maracanã e Joá. Bairros centrais também foram atingidos, como o Caranasal, Mapiri, Jardim Santarém e a Avenida Tapajós, que fica na frente da cidade. 'A orla está toda interditada. Há trechos em que não há condições de passar', contou o oficial.
De acordo com o levantamento da Defesa Civil, o balanço da cheia no Tapajós mostra que 48.550 pessoas foram afetadas, sendo que 625 foram deslocadas, 4.455 desalojadas e 165 estão desabrigadas desabrigadas.
No total, contando os 17 municípios da região, que foram atingidos pela cheia do rio Tapajós, são 140 mil pessoas afetadas. As vítimas já receberam alguns donativos da Defesa Civil. Em Santarém foram distribuídas 500 cestas básicas, 500 redes, 500 cobertores, 500 mosqueteiros, 500 toalhas. 'Esse é um atendimento primário, pois ainda estamos aguardando a chegada de mais materiais vindos de Belém para atender os municípios de Almerim, Prainha e Monte Alegre', informou o Major Augusto Lima.
Na manhã deste sábado (2), segundo informou a Defesa Civil, suspenderam as chuvas, mas a previsão é de mais chuvas no final de semana. A Defesa Civil está monitorando a situação. Novos abrigos foram construídos em escolas, centro comunitários e ginásios, para atender as vítimas da cheia.
ORM
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