Novo seriado norte-americano mostra uma maneira infalível para detectar um mentiroso; FBI e CIA já trabalham para levar a técnica ao mundo real.
Uma pessoa normal conta três mentiras a cada dez minutos. Mas como saber quando alguém não
está falando a verdade? Estreou em janeiro, nos EUA, a série de TV "Lie to Me" (prevista para chegar ao Brasil em setembro), baseada nos estudos de Paul Ekman, de 74 anos, professor de psicologia da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia em São Francisco. O ator Tim Roth, protagonista do seriado, interpreta Cal Lightman, alter ego de Ekman. Com uma equipe de psicólogos, em cada episódio ele é contratado para desvendar os depoimentos de criminosos, vítimas de estupro e acusados que se dizem inocentes.
Na vida real, Ekman iniciou suas pesquisas na década de 50, com base nas ideias de Charles Darwin (1809-1882), que percebeu que culturas diferentes e sem relação usavam as mesmas expressões para demonstrar raiva, medo, tristeza, nojo, alegria... Além de confirmar a teoria de Darwin, Ekman mapeou as expressões e gestos que duram pouco mais de 0,05 segundo: as microexpressões.


Na vida real, Ekman iniciou suas pesquisas na década de 50, com base nas ideias de Charles Darwin (1809-1882), que percebeu que culturas diferentes e sem relação usavam as mesmas expressões para demonstrar raiva, medo, tristeza, nojo, alegria... Além de confirmar a teoria de Darwin, Ekman mapeou as expressões e gestos que duram pouco mais de 0,05 segundo: as microexpressões.


No seriado, a capacidade de captar essas microexpressões, que são involuntárias e impossíveis de ser disfarçadas, é fundamental para saber quem está dizendo a verdade. "É importante para um médico saber o que seu paciente está realmente sentindo. É uma das poucas situações em que se tem o direito de invadir a privacidade de alguém", diz Ekman. Fundador de uma empresa dedicada ao estudo das microexpressões, ele dá treinamento a universidades e órgãos do governo como a CIA e o FBI.
Fonte Revista o Galileu
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